Quatro ambulâncias do SAMU, sendo uma de Rancho Alegre, uma de Uraí e duas de Cornélio Procópio, além da equipe de socorro e resgate do SIATE, também de Cornélio Procópio, com dois veículos, foram enviadas ao local.
De acordo com o Dr. César, médico do SAMU que comandou a triagem e socorro às vítimas, em cada um dos três carros envolvidos haviam três pessoas, uma delas ainda presa no interior de um deles.
No total, quatro vítimas apresentavam ferimentos mais graves e precisaram da atenção dos socorristas, porém nenhuma teve lacerações ou cortes profundos por estarem usando cinto de segurança, mas havia a suspeita de fraturas, principalmente na região do tórax de pelo menos duas, relatou o médico.
Uma mulher grávida de oito meses e uma jovem que reclamava de fortes dores nas costas, que estavam entre as vítimas, também precisaram de atendimento, informou o Dr. Cesar.
Segundo Borotta, no local realmente havia uma senhora presa em um dos automóveis, contudo, ela não estava encarcerada, apenas enclausurada no carro que não abria as portas, sendo retirada pela parte traseira do veículo, sem maiores complicações.
O técnico em enfermagem Marley do SAMU informou que as equipes de socorro receberam a ajuda de agentes de saúde que passavam pelo local e vieram em auxílio. Seu grupo atendeu uma senhora com uma contusão no tórax e seu estado de saúde foi considerado grave.
Devido à situação, não houve como apurar como ocorreu o acidente, que aconteceu em uma reta, deixando os veículos bastante danificados, levantando a suspeita que um deles estaria em velocidade acima do permitido, revelou o socorrista Borotta do SIATE.
Para o Dr. César, o mais complicado foi gerenciar o desespero das pessoas que acompanhavam o atendimento as vítimas, que desejam intervir no procedimento de triagem, mas nestes casos, o melhor é manter a calma e confiar no trabalho dos socorristas, que são treinados diariamente para atender este tipo de situação e têm pleno conhecimento dos métodos que devem seguir. Todos receberam atendimento e hoje estão bem.
A rodovia aparentemente é calma mas reserva surpresa em diversos pontos; que muitos motoristas dizem ser ponto cego, pois não há possibilidade de visão.
À noite o perigo aumenta, o trecho esta com a pintura um pouco desgastada e não possui olho de gato. Duas queixas de usuários sobre o referido trecho é quanto a falta de acostamento pois é uma via que possui muitos caminhões, carretas nas longas subidas e colocação de “olhos de gato” na pista. O olho de gato é sinalização de solo colocada nas laterais e, em alguns trechos no meio da pista e serve como sinalização noturna, para orientar o condutor. É muito eficaz pois faróis dos veículos projetam luzes nas lentes refratárias da sinalização, e com isso provoca luminosidade, dando impressão da existência de luzes elétricas, demarcando e orientando o motorista para conduzir dentro da pista.
Sendo assim o alerta é para que representantes políticos da região cobrem do DER Paraná Departamento de Estradas e Rodagem a colocação de olhos de gato na PR 442 no trecho entre Uraí á BR-369.
