NOSSA TERRA

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BRASIL

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

APLAUDIDA, FUNCIONÁRIA PÚBLICA PRESA POR NEGAR CASAMENTO GAY É SOLTA NOS EUA

A funcionária pública do estado de Kentucky, nos Estados Unidos, presa por cinco dias por se negar a saiu da prisão nesta terça-feira entre aplausos, elogios e gritos de incentivo de um grupo que a apoiava e do qual participavam os pré-candidatos republicanos à presidência Mike Huckabee e Ted Cruz.
“Muito obrigado a todos. Eu amo muito vocês. Só quero dar glória a Deus. Seu povo se uniu e vocês são fortes. Servem a um Deus de amor que está em cada um de nós”, afirmou Kim Davis às centenas de pessoas reunidas desde o início da manhã na porta do Presídio de Grayson.
A famosa música do filme “Rocky”, “Eye of the Tiger”, precedeu a chegada de Kim ao palco, montado na frente da prisão federal e onde recebeu os parabéns dos manifestantes enquanto erguia os braços e olhava para céu, acompanhada por seu advogado, pelo marido e por Huckabee.
Huckabee, ex-governador de Arkansas que em maio se lançou à corrida presidencial, criticou a “tirania” da prisão e afirmou que a decisão de Kim de não estender as licenças matrimoniais aos casais do mesmo sexo deveria ser protegida pela “liberdade religiosa”.
“Se alguém tem que ir à prisão por isso, eu estou disposto a ir em seu lugar. Estou disposto a passar os próximos oito anos na prisão, mas não estou disposto a passar nem mais um dia sob o governo daqueles que querem tirar a liberdade do nosso país”, disse Huckabee, ex-pastor da Igreja Batista do Arkansas.
Emocionada ao subir ao palco, Kim recebeu saudações da multidão e viu cartazes com diferentes mensagens de apoio, como “Herói cristã, herói de Kentucky” e “Defendemos as liberdades religiosas”.
Os manifestantes, convocados por grupos de cristãos conservadores, aproveitaram para criticar a decisão do Tribunal Supremo em junho de transformar o casamento entre as pessoas do mesmo sexo em um direito constitucional e legalizar estas uniões em todo o país.
“Os juízes não fazem as leis” e “Respeito aos direitos dos estados” eram algumas das mensagens do protesto contra a histórica decisão do Supremo, que determinou que os 13 estados que ainda proibiam, entre eles Kentucky, passassem a permitir o casamento entre homossexuais.
“Louvado seja Deus, Kim Davis foi solta. Foi um escândalo vê-la presa durante esses dias por viver de acordo com sua fé cristã”, escreveu o pré-candidato Ted Cruz, senador pelo Texas, nas redes sociais, onde publicou uma foto dentro da prisão com a funcionária pública e seu marido, Joe.
No início do dia, o juiz David Bunning determinou que Kim, que se tornou símbolo da oposição ao casamento gay, poderia ser libertada com a condição de “não interferir de forma alguma, direta ou indiretamente, no trabalho de outros funcionários ao emitir licenças de casamento”.
“Se a acusada interferir de alguma forma na emissão de licenças de casamento, isso será considerado uma violação da ordem desta corte e as ações adequadas serão tomadas”, advertiu o juiz.
Segundo a sentença do juiz, cinco funcionários terão que entregar à Justiça relatórios a cada 14 dias informando como estão sendo emitidas as licenças de casamento no pequeno condado de Rowan, de Kentucky.
Embora alguns funcionários já tenham expressado oposição à decisão do Supremo, esta é a primeira vez que um deles é preso por negar a casais do mesmo sexo direito a se casar, um tema que ainda divide à sociedade americana, apesar do crescente apoio que tema vem recebendo nos últimos anos.

Fonte: EFE via UOL

EVANGÉLICA DÁ CARONA A CASAL APÓS CULTO E É ASSASSINADA EM SP

A Polícia de Ribeirão Preto (SP) prendeu um casal que matou uma voluntária que havia lhes ajudado. A mulher atuava em causas sociais e deu carona ao casal após o culto. Segundo informações do G1, o casal Roger Max Soares, de 26 anos, e Rebeca Soares da Silva, de 25 anos, aceitaram a carona de Regina Lúcia Roma na saída de uma igreja evangélica. Dentro do carro o homem matou a voluntária com uma faca artesanal e jogou o corpo em um canavial às margens da Rodovia Anhanguera, em Jardinópolis (SP).

A ideia de Roger, segundo a Polícia, era sacar dinheiro da vítima e vender o carro, mas o veículo foi parado em uma blitz e a polícia suspeitou das contradições do casal e os prenderam. “Depois de algumas indagações a respeito da procedência do veículo e do paradeiro da vítima, ele acabou confessando que havia obrigado a vítima a dirigir o veículo até um canavial, e que nesse local ele a matou, por ela ter se recusado a fornecer senhas de cartões de crédito para ele realizar saques”, explica o tenente da PM Danilo Daltoso.
Roger confessou o crime e disse que não se arrepende.  “Lógico que não [me arrependo]. Pra que eu vou me arrepender? Eu tinha que conseguir o dinheiro de uma forma rápida”. O homem garante que sua namorada não teve participação no crime. Para a polícia Rebeca afirmou que não sabia que ele iria matá-la. Eu só presenciei, não sabia que ele ia cometer o ato.
“Tentei ajudar, mas eu não podia, também fui ameaçada por ele. A única ameaça que eu sofri foi no ato, quando a gente foi na igreja, a dona ia levar a gente em casa. Ele foi cometer o ato e eu disse: não faz isso, Roger. Porque ela é uma pessoa muito boa, mas ele me ameaçou também”, afirmou.
O delegado Cesar Augusto de França, responsável pelo caso, acredita que o crime foi premeditado. “Eles confessam de maneira fria, calculista, como mataram a vítima apenas para roubar o carro e dinheiro. Ele confeccionou uma faca artesanal e depois atraiu a vítima por uma suposta carona. Assim perpetuou o roubo. A mulher foi conivente porque não procurou a polícia. Ele matou a mulher, foi para Ribeirão Preto e depois voltou para Jardinópolis. Ela tinha condições de denunciá-lo, não o fez porque era comparsa”.

Fonte: Gospel Prime redação: felipe silva.