NOSSA TERRA

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BRASIL

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pessoas morrem em acidente com ônibus de Londrina

Duas pessoas morrem em acidente com ônibus de empresa de Londrina
Acidente entre um ônibus da empresa londrinense Viação Garcia e um caminhão deixou duas pessoas mortas no fim da madrugada desta sexta-feira (31) na Rodovia Castello Branco (SP-280). A colisão foi registrada por volta das 4h, no quilômetro 243, próximo a Avaré (SP). 

De acordo com a Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo, o motorista auxiliar e uma passageira de 64 anos morreram na hora. Celio Fernandes da Silva, de 41 anos residia em Londrina. Já a comerciante Maria Gaiola Bandeira morava em Cruzeiro do Oeste. 

Oito pessoas sofreram ferimentos graves, 20 se machucaram levemente e 21 saíram ilesas da colisão. As vítimas atendidas pelo Corpo de Bombeiros e concessionária que administra a rodovia foram encaminhadas a hospitais de Avaré e Botucatu. 

O forte impacto contra o caminhão que transportava óleo de cozinha fez com que a parte inferior do veículo double class ficasse bastante danificada. Uma das faixas da rodovia precisou ser interditada para atendimento do acidente. O tráfego fluía lentamente nas outras pistas. 

O ônibus seguia de Umuarama para São Paulo (capital). A empresa informou que está prestando atendimento às vítimas e familiares. Algumas pessoas feridas já foram liberadas dos hospitais. 

A perícia deve apontar o que provocou a colisão. Em depoimento à Polícia Civil de Avaré, o motorista do caminhão afirmou que viu o ônibus vindo em sua direção e não teve tempo de evitar a colisão traseira. O motorista do ônibus segue internado em um hospital da região e também deve prestar depoimento assim que receber alta. 
Fonte: Bonde

Operação Lava Jato

José Dirceu é preso na 17ª. Fase da operação Lava Jato
Operação é realizada nesta segunda-feira (3) em Brasília, RJ e SP.
Entre os crimes investigados estão corrupção e formação de quadrilha.
A Polícia Federal (PF) cumpre, desde as 6h desta segunda-feira (3), a 17ª fase da Operação Lava Jato. Entre os presos estão o ex-ministro José Dirceu e o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.
Ao todo, serão cumpridos 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
Segundo a PF, Dirceu foi detido em casa, em Brasília. O mandado contra ele é preventivo. Já Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi preso em Ribeirão Preto e teve um mandado de prisão temporário expedido.
Roberto Podval, advogado que representa José Dirceu, afirmou que primeiro vai entender as razões que levaram à prisão do ex-ministro para depois se posicionar.
A operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos. Cerca de 200 policiais federais participam da ação.
Ainda segundo a PF, esta fase da operação se concentra no cumprimento de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens indevidas oriundas de contratos com o poder público, alcançando beneficiários finais e “laranjas” utilizados nas transações.
Também foram decretadas medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros, conforme a PF. Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.
Prisão em regime domiciliar
Condenado no processo do mensalão do PT, Dirceu cumpre, desde novembro do ano passado, o restante de sua pena de 7 anos e 11 meses de prisão em regime domiciliar. Na ação penal, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) o consideraram culpado pela acusação de corrupção ativa.
Ele foi apontado como o mentor do esquema de compra de apoio político operado no Congresso Nacional durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Lava Jato, Dirceu é investigado em inquérito na Justiça Federal do Paraná por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Os investigadores querem saber se a empresa de consultoria do ex-chefe da Casa Civil prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da Petrobrasx ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar repasses de dinheiro desviado da estatal do petróleo.
Em janeiro, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal da JD Consultoria, empresa de Dirceu, e do próprio ex-ministro da Casa Civil, depois de as investigações revelarem pagamentos de companhias ligadas ao esquema de corrupção para a consultoria do petista.
A JD Consultoria faturou R$ 29 milhões em contratos com cerca de 50 empresas nos últimos nove anos, segundo informações da defesa do ex-ministro. A empresa declarou que os contratos com as construtoras não têm qualquer relação com os contratos sob investigação da Petrobras, e que os depósitos da JAMP Engenharia são referentes a um trabalho de consultoria.
Em depoimento à PF, o ex-dirigente da Toyo Setal Júlio Camargo, outro delator da Lava Jato, contou que Dirceu usou “diversas vezes” seu avião após ter deixado o comando da Casa Civil, em 2005. Camargo também relatou às autoridades que o petista interveio junto ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli para que a multinacional japonesa Toyo garantisse contratos com a petroleira.
16ª fase
A 16ª fase, batizada de Radioatividade, foi deflagrada no dia 28 de julho e cumpriu dois mandados de prisão temporária, além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP).
O foco das investigações, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União.
Os presos são o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente global da AG Energia, ligada ao grupo Andrade Gutierrez, Flávio David Barra.
Os dois são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção nas obras da usina nuclear de Angra 3, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Segundo o MPF, os valores ilícitos eram repassados por meio de empresas intermediárias para a Aratec Engenharia, Consultoria & Representações Ltda, que pertencente a Othon Luiz.

G1